O termo ansiedade reverte do latinoanxia, de anseio, remetendo para um desejo ardente de algo (Cunha, 1998, citado por Mota Cardoso, 2001). A ansiedade caracteriza-se por um estado emocional inerente ao ser humano que envolve sintomas fisiológicos (Marks, 1987, citado por Montiel et al., 2005), psíquicos e somáticos (por exemplo,medo, pânico, palpitações, sudação, tremores) (Picado, 2007).
As Perturbações da Ansiedade podem assumir várias formas. Destacando a Perturbação da Ansiedade Generalizada, a ansiedade e a preocupação (apreensão expectante) são experienciadas pelo indivíduo num grau excessivo num conjunto de acontecimentos ou atividades, que decorrem em mais de metade dos dias por um período de pelo menos seis meses. Este diagnóstico é caracterizado por uma dificuldade em controlar a preocupação, que em conjunto com a ansiedade, é assistida por sintomas como agitação, fadiga fácil, dificuldades de concentração, irritabilidade, tensão muscular e sono perturbado.
Os indivíduos geralmente não percepciona mas preocupações como sendo excessivas, vivenciando um mal-estar subjetivo relacionado com preocupações constantes e difíceis de controlar, que em intensidade, frequência ou duração.
A depressão caracteriza-se basicamente por humor depressivo (Hetem & Graeff, 2004; Ito et al., 1998) e anedonia (Snaith, 2003), com reflexo na diminuição do prazer nas atividades habituais dos vários contextos da vida quotidiana, assistida por sentimentos de culpa e de baixa auto-estima (Hetem & Graeff, 2004; Ito etal., 1998), alterações do sono e do apetite, problemas gastrointestinais, cardiovasculares e gerais, disfunção sexual e um plano psicomotor marcado por queixas dolorosas (Teixeira, 2002), perda de energia, cansaço, fadiga e letargia em vários níveis (verbal, cognitivo, comportamental), bem como ainda, por alterações cognitivas (atenção, memória, concentração), entre outros sintomas cognitivos, comportamentais e somáticos(Hetem & Graeff, 2004; Ito et al., 1998). Os sintomas de ansiedade como irritabilidade e preocupação também são frequentes no quadro depressivo (Hetem & Graeff, 2004; Ito et al., 1998).
Artigo completo: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0949.pdf
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