Não estou grávida, rs... Só fui buscar informações por curiosidade. Vamos a um resumo do que encontrei no site da Sociedade Brasileira de Doenças Autoimunes.
No texto tem inicialmente informações sobre o mistério que ocorre com o sistema imune na gravidez. Fala de ser algo desconhecido de como o organismo da mãe não rejeita o bebê e vice-versa. Já que nosso corpo está programado para combater corpos estranhos. Em alguns casos de doenças do tecido conjuntivo, o estado imune incomum pode melhorar durante a gravidez. Já sabemos que o estrógeno causa uma piora nos sintomas da doença reumática. Mas não sabem explicar o que ocorre na gravidez para que ocorra o inverso.
Nas lúpicas a gravidez não é contraindicada. Quando recebi o diagnóstico de lúpus, a médica falou em planejamento, na gravidez ocorre quando a doença estiver inativa e na suspensão dos medicamentos. Na leitura do artigo encontrei informações semelhantes, porém com algo que não tinha conhecimento: lúpicas tem dificuldade de manter a gestação e os bebês podem nascer prematuros.
Como sempre não encontrei informações direcionadas a doença mista do tecido conjuntivo.
No desenvolvimento do artigo e conclusão falam que é difícil prever o resultado da gravidez por serem raras. Fala sobre a tolerância baixa da demanda fisiológica da gravidez em pacientes com maior acometimento dos órgãos. Indicam que estas não engravidem. Os principais orgãos citados são os rins e pulmões (nos casos de extensos danos). Já nos casos de mulheres com quadros reumáticos sistêmicos poderá engravidar e conduzir sua gestação a termo (normal).
Conclusão do artigo
A gravidez é um desafio para qualquer mulher e um teste particular
para uma mulher com doença reumática. Uma gravidez anormal pode ser um
sinal precoce de potencial para desenvolver uma doença do tecido
conjuntivo. Por isso, uma história obstétrica positiva é uma informação
vital para o médico assessorar a possibilidade da existência deste tipo
de doença. Qualquer paciente com uma doença do tecido conjuntivo que
engravidar deve ser orientada cuidadosamente durante toda a gravidez e
no período pós-parto por um Reumatologista e um Obstetra, familiarizados
com os problemas potenciais que a doença subjacente possa causar. Esta é
a chamada “gravidez de risco”, com protocolos bem determinados para conduzi-la a um final feliz.
Referência: http://www.sobrau.com/gravidez-e-doencas-reumaticas-2/
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