Na semana passada fui a emergência achando se tratar de dermatite alérgica. Amargo engano. Veio o diagnóstico no final da tarde que se trata de Herpes Zóster (termo que não gosto de usar porque os leigos acham logo que é DST). Então usarei um outro - Varicela Zóster. Há evidências de que a maior frequência dessa infecção em pacientes com LES está relacionada a uma diminuição da imunidade celular específica ao vírus da varicela. Como regra geral, os imunossuprimidos não devem receber vacinas com vírus vivos. Porém, seria extremamente útil vacina-los em situação de menor risco (fora de atividade da doença), com doses baixas de imunossupressores e/ou de corticosteróides. O aumento de infecção nestes pode ser decorrente do uso de terapêuticas imunossupressoras e da própria atividade da doença. Por sua vez, a presença de alterações imunológicas próprias da doença, tais como disfunção de fagócitos, linfopenia, neutropenia, asplenia funcional, assim como diminuição de citosinas, imunoglobulinas e frações do complemento, predispõe ao desenvolvimento de infecções, como as virais pelo vírus da varicela zóster.
Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000200012.
http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/122961/vacina-anti-varicela-em-pacientes-com-lupus-eritematoso-sistemico-les-imunogenicidade
11.03.2018
06.03.2018
01.03.2018
26.02.2018
22.02.2018
21.02.2018
Comentários
Postar um comentário