Por indicação de uma leitora/amiga fui atrás novamente sobre esse assunto. Acredito que não postei aqui sobre esse assunto.
Encontrei ótimas informações nesse site - https://www.lupus.org/.
Vamos ao tema!
O principal fator da proibição do consumo de bebida alcoólica é a interação medicamentosa que no fígado pode aumentar os efeitos e causar hemorragia. No site ainda cita que a utilização de metotrexato, leflunomida, micofenolato de mofetil ou outras drogas que são metabolizadas no fígado, não deve beber álcool, devido ao aumento do risco de cirrose irreversível.
A prednisona e os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como aspirina, o ibuprofeno, o naproxeno e o celecoxib quando conciliados ao consumo de álcool aumentam o risco de hemorragia gastrointestinal.
Vou ser realista, eu bebo mas se restringe a 2 ou 3 vezes no ano.
O que sinto:
Quando estou bebendo as dores somem mas não por completo. Eu por um momento me sinto "normal".
No outro dia, as dores parecem que estão piores. Mas já percebi que o meu corpo está acostumado a dor e uma noite sem sentir é como se não estivesse mais adaptado aquela sensação. É a mesma dor do dia a dia.
Ah, uma informação que não lembro se vi nas bulas ou algum site. O álcool é capaz de "cortar" o efeito do medicamento. Maior parte dos medicamentos orais demoram na faixa de 1h para ser metabolizado pelo fígado. O álcool também pode potencializar o efeito do medicamento em até 3x a dose original.
Álcool e dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado.
Álcool e paracetamol: Aumenta o risco de hepatite medicamentosa.
Álcool e ácido acetilsalicílico: Eleva-se o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno pode ser potencializado pelo álcool.
Álcool e antibióticos: Essa associação, especialmente com alguns tipos de antibióticos, pode levar a efeitos graves do tipo antabuse (o acúmulo desta substância tóxica causa efeitos como vômitos, palpitação, cefaleia (dor de cabeça), hipotensão, dificuldade respiratória e até morte). Por exemplo: Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin. Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.
Álcool e anti-inflamatórios: Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
Álcool e antidepressivos: Aumentam as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.
Álcool e calmantes (ansiolíticos): Ansiolíticos (benzodiazepinas): Aumentam o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.
Álcool e inibidores de apetite: O uso concomitante com os supressores de apetite não é recomendado visto que pode aumentar o potencial para ocorrer efeitos sobre o SNC, tais como: tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.
Álcool e insulina: Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo, portanto a alimentação deverá ser bem observada, pois com o álcool a única disponibilidade de glicose vem das refeições; vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
Álcool e anticonvulsivantes: Aumentam os efeitos colaterais e o risco de intoxicação enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.
Referências:
http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/3622-alcool-x-medicamentos.html
https://resources.lupus.org/entry/thinking-about-drinking-read-this-first
Parabens pelo seu Blog...descobri que estou com essa doenç e realmente é muito difícil encontrar informações e pessoas com o mesmo diagnósticos.
ResponderExcluirObrigada!
Excluir