Hoje resolvi postar sobre algo que está me incomodando muito além das dores - o Cansaço (conhecido como FADIGA em termo médico). Encontrei um artigo falando sobre Artrite Reumatoide, porém não consegui anexar aqui. Vou falar um pouco sobre o que li. No caso da artrite, os fatores da fadiga são a falta de condicionamento físico, aumento do esforço muscular, medicamentos, pertubação do sono por causa da dor e anemia (O meu caso se encaixa bem com todos esses fatores). Outro fator importante é o processo inflamatório que faz com que haja uma alteração hormonal nos níveis de cortisol causando a fadiga. Só para entender mellhor, vou citar a função do cortisol. Ele é um hormônio de "emergência", isso quer dizer que quando o corpo está vivendo uma situação de stress, ele age aumentando a pressão arterial e a glicose, propiciando energia muscular.
Em um outro estudo, agora sendo sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), diz que a fadiga é um dos sintomas mais comuns e incapacitantes. Está associada à diminuição das capacidades de funcionamento do doente e é definida como estado de redução da capacidade para trabalhar após um período de atividade mental ou física (Tench et al., 2000). Schid e colaboradores (2002) consideram que teoricamente a fadiga pode ser descrita como uma modelação neuronal provocada por produtos dos processos auto-imunes. No entanto, as dificuldades em medir a fadiga têm impedido estudos sobre as suas características, mecanismo e terapêuticas. Na maioria das situações, a causa da fadiga nos doentes com LES é desconhecida. Vários fatores são reconhecidos como contribuintes para a fadiga, como a atividade da doença, desordens de humor, padrões de sono inadequados, forma física aeróbica debilitada e presença de fibromialgia (Krupp, 1990; Tench et al., 2000; Wysenbeek et al., 1993; Zonana-Nacach et al., 2000).
Outro fator que pode contribuir para a fadiga é o declínio da forma física e da força muscular nos indivíduos que se tornam inativos. Os níveis de forma física aeróbia dos pacientes com LES correspondem a apenas 65% dos esperados em sujeitos de controlo saudáveis e de idades semelhantes (Tench et al., 2000). Agora sim eu entendi a importância da atividade física, mas com dores é difícil praticar.
Um ponto que se assemelha ao que citei no início sobre artrite é o estudo desses autores - Tench e colaboradores (2000) sobre a prevalência e a gravidade da fadiga em doentes com LES e a relação com a atividade da doença, qualidade do sono, ansiedade e depressão verificando que 81% dos doentes relatavam fadiga anormal e 60% baixa qualidade de sono.
Referências: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/115028/000955333.pdf?sequence=1.
Em um outro estudo, agora sendo sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), diz que a fadiga é um dos sintomas mais comuns e incapacitantes. Está associada à diminuição das capacidades de funcionamento do doente e é definida como estado de redução da capacidade para trabalhar após um período de atividade mental ou física (Tench et al., 2000). Schid e colaboradores (2002) consideram que teoricamente a fadiga pode ser descrita como uma modelação neuronal provocada por produtos dos processos auto-imunes. No entanto, as dificuldades em medir a fadiga têm impedido estudos sobre as suas características, mecanismo e terapêuticas. Na maioria das situações, a causa da fadiga nos doentes com LES é desconhecida. Vários fatores são reconhecidos como contribuintes para a fadiga, como a atividade da doença, desordens de humor, padrões de sono inadequados, forma física aeróbica debilitada e presença de fibromialgia (Krupp, 1990; Tench et al., 2000; Wysenbeek et al., 1993; Zonana-Nacach et al., 2000).
Outro fator que pode contribuir para a fadiga é o declínio da forma física e da força muscular nos indivíduos que se tornam inativos. Os níveis de forma física aeróbia dos pacientes com LES correspondem a apenas 65% dos esperados em sujeitos de controlo saudáveis e de idades semelhantes (Tench et al., 2000). Agora sim eu entendi a importância da atividade física, mas com dores é difícil praticar.
Um ponto que se assemelha ao que citei no início sobre artrite é o estudo desses autores - Tench e colaboradores (2000) sobre a prevalência e a gravidade da fadiga em doentes com LES e a relação com a atividade da doença, qualidade do sono, ansiedade e depressão verificando que 81% dos doentes relatavam fadiga anormal e 60% baixa qualidade de sono.
Referências: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/115028/000955333.pdf?sequence=1.
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